O Departamento Estadual de Trânsito do Piauí (Detran-PI) tem intensificado as ações de fiscalização. De acordo com o gerente de Fiscalização e Apreensão do órgão, Osvaldo de Carvalho Lima, as blitzen ajudam a reduzir acidentes e contribuem para um trânsito mais seguro.
“A medida que o condutor começa a assimilar a presença do Detran nas ruas, vigilante, ele passa a adotar uma conduta mais consciente a respeito das leis de trânsito. Isso resulta não só na redução de acidentes, como também em um trânsito mais cidadão”, explica Osvaldo Lima.
Durante a semana, o órgão tem realizado blitzen de fiscalização pela manhã, tarde e noite, em pontos estratégicos. Uma blitz realizada nessa quinta-feira (1º) resultou em 28 Autos de Infração de Trânsito (AIT). Ao todo, nove veículos, nove Certificados de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) e uma Carteira Nacional de Habilitação (CNH) foram apreendidos durante a operação.
“Nessas blitzen, as infrações mais comuns são conduzir o veículo sem estar licenciado ou conduzir sem CNH. Também é comum o condutor de motocicleta ser pego pilotando sem o capacete ou com calçado inadequado”, informou Osvaldo Lima.
Lei Seca
Outra preocupação do Detran é inibir motoristas de conduzirem veículos após terem ingerido bebida alcoólica. Para isso, em parceria com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), Polícia Militar (PM), Polícia Civil (PC), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e Superintendência de Trânsito de Teresina (Strans), estão sendo realizadas aos fins de semana blitzen da Operação Salve.
Todas as sextas-feiras, sábados e domingos, em pontos estratégicos da cidade, é realizada a operação de fiscalização com foco na Lei Seca. “Na última sexta-feira (26), foram feitos mais de 30 testes do bafômetro e uma pessoa chegou a ser presa por conta do resultado, que configurava como crime”, conta Osvaldo Lima.
De acordo com a legislação, quem for flagrado dirigindo sob a influência de álcool, com resultado entre 0,05 a 0,33 miligramas de álcool por litro de ar expelido, recebe multa de R$ 1.915,30, tem a carteira de habilitação recolhida e o veículo só pode ser retirado por outro motorista com carteira e que não tenha consumido bebida alcoólica.
Acima do limite de 0,33 miligramas, o caso é considerado crime de trânsito, passível de multa de R$ 1.915,40 e prisão em flagrante do motorista, que pode receber pena de seis meses a três anos de detenção.