Já sabemos da obrigatoriedade do airbag e do ABS no Brasi, mas vale lembrar que o uso do cinto de segurança é obrigatório mesmo com esses outros recursos. Esse item, às vezes esquecido pelo motorista e lembrado por sistemas de alerta em veículos mais modernos, tem muita tecnologia embarcada e muito desenvolvimento. Tudo isso para proteger os ocupantes em caso de uma batida de trânsito.
O cinto pode diminuir os riscos de ferimentos fatais em até 50%. Ele funciona evitando que os ocupantes saiam dos assentos do veículo numa colisão, de forma a minimizar seus ferimentos.
Mas o cinto de segurança pode vir também equipado com um sistema chamado de pré-tensionador. Deflagrado em fração de segundos, ele faz com que o cinto retraia o ocupante, deixando-o mais distante do painel do carro, por exemplo. Um sistema de desaceleração detecta a forma e “decide” se haverá ou não o acionamento do cinto pré-tensionador. Muitas vezes, o sistema que detecta se haverá disparo é integrado com o sistema do airbag. Quando há necessidade de disparo do cinto pré-tensionador, o retrator do cinto, aquele local onde o cinto fica enrolado, enrola a cinta no sentido contrário, puxando o ocupante e o posicionando o mais próximo possível do encosto do banco e o mais distante possível das bolsas de airbag e painel de instrumentos.
Essa diminuição na folga do cinto faz com que os ocupantes utilizem a máxima eficiência dos sistemas de segurança passiva (aqueles que reduzem os ferimentos dos ocupantes em caso de acidente), como os airbags, aumentando a sua proteção. Há também veículos em que o dispositivo pré-tensionador está posicionado no fecho do cinto de segurança em vez de estar no retrator do cinto. Nesses veículos o fecho retrai e puxa o cinto no sentido contrário ao movimento que ele faz no impacto.
Fonte: CESVI Brasil